sexta-feira, 27 de junho de 2014

Como ensinar o hino "Eu vou pesquisar a História da Família", por Fabiane Bezerra.

Eu pedi a minhas amigas do grupo Mulheres_SUD_Online para contar o que tem feito em suas organizações e a sempre prestativa Fabiane Bezerra falou sobre o Tempo de Compartilhar de domingo passado. Como não há um tema específico, ainda dá tempo de aproveitar as ideias dela.
 
Eis o que ela me contou:
"(...) Eu fiz junto com a Conselheira da Primária, visto que as crianças não conheciam o hino Eu vou Pesquisar a História da Família.
Então coloquei em uma caixa: foto antiga; certidão de óbito; carta; gráfico de linhagem.
Pedi para que cada criança viesse a frente e tirasse algo do caixa, pois ali estava nosso hino.  Perguntava se eles sabiam o que eram todas essas coisas. Então pude explicar-lhes e colar no quadro.
Também levei minhas pastas de genealogia e meu álbum de recordação.
Comecei a ensinar-lhes o hino mostrando as coisas que levei.
 
"Eu vou pesquisar a história da família, para conhecer, meus antepassados, meus ancestrais, pois esse é meu dever" : eu apontava para as fotos, certidão carta.
 
"Um bonito livro de recordações em dia vou manter": então mostrei meu álbum de recordação, folhiei algumas páginas e disse que estava em dia, pois já tinha o nascimento do Paulinho.
 
"Minhas gerações e as que passaram, juntas estarão no meu gráfico de linhagem": então mostrava o meu gráfico.
 
Eles ficaram encantados!
Cantamos várias vezes a primeira estrofe, pois toda vez que eles ouviam a conselheira contar a história e falar a palavra cantar, nós tínhamos que cantar. Foi tão gostoso!
Neste domingo vou pegar a 2º estrofe.
Entreguei para eles uma árvore genealógica para preencherem.
Adoro este hino, estava animada para ensiná-los. Falamos para cantaram este hino em casa e na reunião familiar comentar sobre este assunto.
Foi bem especial. Senti que eles gostaram."

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Dias de Atividade: Preparação missionária

Fonte: Sugardoodle
Ideia de Rebekah, em Phoenix, Arizona
 
"Uma coisa que meus pais fizeram foi uma preparação missionária. Eles ensinaram tanto os meninos quanto as meninas a como emendar roupas, preparar refeições, orçamento, comprar comida sem gastar muito dinheiro etc. (...). Ao final da reunião, as crianças provaram a comida que foi preparada."

Tempo de Compartilhar: 5ª semana de junho

Achei mais algumas sugestões que podem ser usadas no último domingo de junho.

A primeira vem da Melanie, dona do Sugardoodle.net:
Objetos Necessários: Chocolate

Instruções: comece perguntando à classe "quem realmente ama chocolate? não estou perguntando se vocês gostam de chocolate e sim quem A-M-A chocolate?"  Deixe o chocolate na beira da mesa. Peça um voluntário e diga-lhe que o chocolate é dele, mas ... ele não pode usar nenhuma parte do corpo para pegar o chocolate.  A pessoa ficará sem saber como pegar o chocolate.  Depois de um momento, pergunte à turma "quem gostaria de alimentar nosso amiguinho em troca dele dar banho no seu cachorro?" Chame alguém para vir e colocar o chocolate na boca da primeira criança. Agradeça aos dois voluntários e deixe que retornem a seus assentos.
Discuta então sobre o que aconteceu na atividade. Ajude-os a entenderem que o primeiro voluntário (nossos ancestrais) querem MUITO MUITO MESMO que suas ordenanças sejam feitas, mas não podem. Por que? Porque não tem mais um corpo (por isso que não podem usar qualquer parte do corpo para tocar o chocolate. Entretanto, membros dignos da Igreja (segundo voluntário) ajudam frequentando o Templo e fazendo o trabalho vicário por eles. Em troca, o Senhor nos abençoa por nosso serviço.



A segunda é um móbile que está na pág. A9 da revista O AMIGO, de julho de 2004.





Tempo de Compartilhar: 5º domingo de junho

Algumas ideias que peguei com o pessoal do Hacth Patch Creations:
1. Continue seguindo o tema mensal ao debater sobre o Templo. Convide 04 membros de sua ala para virem à Primária e compartilharem seus testemunhos do Templo. Peça-lhes que levem uma foto/gravura do Templo aonde estiveram. Faça com que as crianças tentem adivinhar qual é o Templo.
2. Crie um jogo da memória usando gravuras de Templos. Você pode encontrá-las no site da Igreja. Quando alguém encontrar uma combinação, faça com que as crianças compartilhem uma bênção que recebemos por termos os Templos.
3. Tenha uma "Feira da História da Família". Peça a algumas crianças que se vistam como um de seus ancestrais e compartilhem alguma histórias, fatos etc. sobre seus antepassados.
4. Faça um Show de Talentos da Primária. As crianças poderiam tocar piano, cantar, compartilhar um projeto de arte etc. Certifique-se de explicar que as canções e talentos precisam ser apropriados para a Primária aos domingos.
No domingo passado, eu levei fotos e documentos de meu avô materno já falecido e os cartões de ordenanças já realizadas no Templo. Ao final, eu entreguei às crianças a folha de atividades criada pela Hatch Patch Creations e pedi-lhes que trouxessem-na preenchida no próximo domigo, quando iríamos compartilhar a história de um de nossos ancestrais. Também comecei a ensinar-lhes o hino "Eu vou pesquisar a história da família" e pretendo revisá-lo no próximo domingo. Se o tempo permitir, vou entregar-lhes o cartão "Amor por meu antepassado" e pedir que tragam um nome para levar ao Templo na próxima caravana.
Há outras sugestões, já postadas, que podem ser utilizadas pois se encaixam no tema do mês.
Clique aqui, aqui e aqui para vê-las.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Entrando (ou mantendo) contato com crianças inativas - Blog As Tontas Vão ao Céu

Recebemos metas bem desafiadoras na última reunião de treinamento de liderança do Distrito e estive pensando em como manter ou  mesmo entrar em contato com crianças que estejam inativas.
Sempre costumo dizer que o problema da Primária são os pais (rs) que não apoiam, não incentivam a prática do Evangelho em seus lares, e, nos piores casos, não levam seus filhos à Igreja. A área de minha unidade é bem grande, então não me sinto à vontade para dizer a uma mãe que deixe seu filho ir sozinho andando para capela.Como então manter viva na criança a sementinha da fé? 
Uma possível ajuda seria mandar/levar atividades ou  jornalzinhos, não acham? Ainda estou amadurecendo a ideia, mas já sei onde buscar material: no As Tontas Vão ao Céu
Muitos de vocês já devem conhecer o blog da Michele Romero. Ela faz material para praticamente qualquer organização. Para a Primária, eu encontrei jornalzinhos que ela montou e postou no blog, com base no Tema de cada mês.
Se quiserem dar uma olhada ou mesmo baixar os arquivos, ou conhecer o trabalho da Michele, cliquem aqui.

Jornalzinhos: 

História da Família - mais uma sugestão do Ouvindo o Cantar de um Passarinho

A Flavia Daniella, do blog Ouvindo o Cantar de Um Passarinho, já decidiu como será o Tempo de Compartilhar dela nesse domingo e ficou muito bacana. Ela vai utilizar a canção "Eu vou pesquisar a história da família", vai contar um pouco da experiência pessoal com os avós que faleceram antes dela nascer e depois entregará uma folha de atividades para as crianças preencherem com seus pais.
Gostaram? Querem mais detalhes? Então cliquem aqui!

Dias de Atividade:Piquenique da Fé, por Juliana Souza da Ala Tibiri

Por Juliana Souza, Ala Tibiri
"... recentemente fizemos uma atividade aqui na minha ala onde demos o nome de picnic da fé. Foi uma atividade muito boa onde as crianças tiveram a oportunidade de aprender um pouco mais sobre a fé e como ela é importante em nossas vidas.
Começamos a atividade com uma mensagem falando sobre a fé e como ela nos ajuda no nosso dia a dia. Demos a cada pessoa presente uma sementinha de mostarda. Como ela é bem pequena, e tem várias escrituras que falam sobre a semente, foi ótima para ocasião pois várias crianças nunca tinham visto uma semente de mostarda. Fizemos elas compreenderem que se nossa fé for do tamanho daquela semente, o Pai Celestial já vai ficar satisfeito.
Depois fizemos um picnic ao ar livre. Forramos uma toalha  no chão e fizemos nosso lanche. As crianças adoraram.
Para finalizar, entregamos jarrinho, luva, um pacote de semente para cada criança, onde elas plantaram suas sementinha e ficaram de cuidar dia-a-dia dessa sementinha para que se torne uma planta forte e dê bons frutos, assim como a fé deles, que teria que ser regada todo os dias para se fortalecer sempre e cada dia ficar mais forte.
Eles amaram a atividade e aprenderam bastante. Algumas semanas depois, algumas mães mandaram fotos das sementinhas que seus filhos estavam cuidando e que já estavam crescendo.
"


terça-feira, 17 de junho de 2014

Tempo de Compartilhar: 4ª semana - do blog Ouvindo o cantar de um Passarinho

Flavia Daniella, do blog Ouvindo o Cantar de um Passarinho, postou várias sugestões para este Tempo de Compartilhar, incluindo material para que as crianças montem suas árvores genealógicas. Amei todas! O difícil será decidir qual usar!
Se não der tempo de usar em classe, as crianças poderiam levar para casa e fazer com suas famílias durante a Noite Familiar. 
Clique aqui para ver as ideias sugeridas pela Flavia.


Tempo de Compartilhar: 4ª semana de junho - Sofia's Primary Ideas e Sugardoodle

Do Sugardoodle, por Jennie T.
A irmã vai passar um vídeo introduzido pelo Élder Andersen durante o Rootstech FH conference em fevereiro passado. O vídeo está aqui, mas só em inglês.
Depois, ela vai entregar uma cópia do novo livreto Minha Família para cada criança. Ela vai conversar com as crianças sobre como encontrar primos usando o Family Search, e depois ela vai lançar o desafio para todas as crianças encontrarem pelo menos um primo durante as férias. Ela vai manter uma lista constante dos primos que forem encontrados.


Do blog Sofia's Primary Ideas

1. Convide o especialista de História da Família de sua unidade para vir falar com as crianças. Ou mesmo uma moça ou rapaz que goste de fazer o trabalho de história da família. Peça-lhes que fale um pouco sobre porque eles gostam desse assunto e prestar seus testemunhos.
2. No discurso intitulado Por que o trabalho de história da família é tão importante (A Liahona, julho de 2013), Elder Bednar nos fala PORQUE a história da família é importante. Leve pares de óculos engraçados para as crianças usarem para "buscar" (como Joseph Smith disse!!!) as razões que Élder Bednar nos dá. Há um total de 8, embora uma seja tecnicamente um convite. Você pode colocar as frases em corações e escondê-los pela sala

Tempo de Compartilhar: 4ª semana de junho. Recursos do Hatch Patch Creations e do Primária Ala Liberdade

Semana 4: O trabalho de história da família me conecta a meus antepassados

Sugestão do Hatch Patch Creations
Antes de domingo peça à líder de música que se prepare para ensinar a canção "Eu vou pesquisar a história da família", (MC, p. 100).

"Incentivar a compreensão (cantar um hino e ouvir uma história): Conte a seguinte história. Toda vez que você disser “cantar” ou “canto”, peça a todos que cantem “Eu Vou Pesquisar a História da Família” (MC, p. 100). Comece cantando somente a primeira frase e vá acrescentando as frases seguintes uma por vez. “Uma família adora música e ama cantar. Eles descobriram por meio da história da família que seus antepassados, Mary Jones e os pais dela, também adoravam música e amavam cantar. A família Jones também amava muito a Igreja. Eles foram batizados no País de Gales e decidiram mudar-se para Utah. Os pais de Mary morreram durante a viagem; e, apesar de ela ser uma garotinha, continuou a andar através das planícies, carregando uma caixa de madeira cheia de hinos da Igreja que seu pai havia escrito. Mais tarde, Mary ensinou seus filhos a gostar de cantar. Hoje, seus tataranetos amam cantar. Essas crianças têm uma conexão com Mary e sabem que ela passou para eles o amor pela Igreja e pelo canto. 

O pessoal do Hatch Patch criou cartazes para contar essa história e eles estão aqui. Se você quiser usá-los, pode imprimir uma versão em português feita pela Cris Brito, do Primária Ala Liberdade(Obrigada, Cris!). Você pode colocá-los no quadro ou dentro de uma pasta de modo a parecer um livro. Não se esqueça de pedir às crianças que cantem “Eu Vou Pesquisar a História da Famíliaa cada vez que você disser “cantar” ou “canto”. Acrescente uma frase da canção a cada vez. Chame 5 ou 10 crianças à frente. Continue conversando sobre como os tataranetos se conectaram com os ancestrais por causa do amor pelo canto. Faça com que cada criança pense em algo que sua família gosta de fazer, algo que eles possam passar para sua futura família. Peça à primeira criança que repita a frase "Nossa família adora..." e ela completa (ex. "Nossa família adora pescar"). A segunda criança na fila repete o que a primeira disse e depois acrescenta algo sobre sua própria família (ex. "nossa família adora pescar e dançar"). Continue até a última criança e veja se ela consegue se lembrar de todas as atividades familiares. :) 

Para a seção Incentivar a aplicação, Hatch Patch criou uma folha e eu a traduzi. Cliquem na imagem para ampliar e imprimir.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

quinta-feira, 12 de junho de 2014

ENSINAR COM PERGUNTAS

Do manual Ensino: Não Há Maior Chamado, pg. 68



Jesus Cristo, o Mestre dos mestres, costumava fazer perguntas para incentivar as pessoas a ponderarem e aplicarem os princípios que Ele ensinava. (Ver, por exemplo, Mateus 16:13–15; Lucas 7:41–42; 3 Néfi 27:27.) As perguntas Dele induziam as pessoas à reflexão, à introspecção e ao comprometimento com a verdade.

Diretrizes Gerais para a Elaboração de Perguntas
Os manuais de lições produzidos pela Igreja contêm sugestões de muitas perguntas que podem ser utilizadas nas aulas. Leia-as cuidadosamente para decidir quais serão de maior proveito para seus alunos. Você pode também elaborar suas próprias perguntas. Ao pensar nas perguntas que vai usar em uma aula, indague a si mesmo:
“Elas vão ajudar meus alunos a compreender as ideias principais da lição?
Vão ajudá-los a aplicar os princípios do evangelho que estão aprendendo?”
As ideias a seguir poderão ajudá-lo a formular suas próprias perguntas.

Perguntas que Possam Ser Respondidas com “Sim” ou “Não”
As perguntas que possam ser respondidas com “sim” ou “não” têm uso bastante limitado no ensino do  evangelho.
Utilize-as principalmente para fazer com que seus alunos assumam algum compromisso ou para verificar se alguém concorda ou discorda do que está sendo dito.

Perguntas Factuais
Usamos perguntas factuais para confirmar os fatos básicos de uma passagem das escrituras, um acontecimento ou um princípio do evangelho. Elas têm respostas específicas e podem ajudar os alunos a começarem o estudo de passagens das escrituras, compreenderem pontos importantes, revisarem ideias e desfazerem concepções errôneas. Eis um exemplo:
-  Quando os irmãos de Néfi pediram perdão a ele por terem-no amarrado com cordas, qual foi a primeira coisa que ele fez?
-  Quando e onde a Igreja foi organizada?
Tenha cuidado para não fazer apenas perguntas factuais. Elas não exigem muito raciocínio e podem desestimular os alunos que não souberem as respostas. Quando as utilizar, em geral é bom verificar se a informação necessária para respondê-las está ao alcance de seus alunos. Com o auxílio de perguntas factuais, você pode iniciar uma discussão em que todos partam do mesmo nível de conhecimento. Depois, pode passar a fazer perguntas que induzam a mais reflexão e ajudar seus alunos a ver como os princípios do evangelho se aplicam em sua vida.

Perguntas que Induzam à Reflexão
Algumas perguntas levam os alunos a refletir com profundidade sobre o significado de passagens das escrituras e princípios do evangelho. Muitas dessas perguntas começam com as palavras que, como e por que. Elas não podem ser respondidas com “sim” ou “não” e em geral admitem mais de uma resposta correta. Por exemplo:
• Por que vocês acham que esta revelação foi concedida neste momento da história da Igreja?
• O que esta história nos ensina sobre a forma pela qual o Senhor auxilia as pessoas que estejam passando por dificuldades?
• Como vocês definiriam a fé?
• O que significa ser manso?
• Em que aspectos este objeto é semelhante ao princípio do evangelho que estamos discutindo? (Esta é uma boa pergunta quando você estiver utilizando um objeto para ilustrar determinado princípio.)
• De que forma a reação de Lamã e Lemuel diferiu da de Néfi?
Quando fizer perguntas dessa natureza, esteja aberto a todas as respostas. (Ver “Ouvir”, nas páginas 66–67.)
Incentive seus alunos a refletir sobre as escrituras e os princípios do evangelho que estejam em discussão e a expressar suas ideias. Não tente fazer com que eles deem respostas prontas para as perguntas; em pouco tempo, eles perceberão o que você está fazendo e vão parar de participar ou começarão a tentar adivinhar as respostas. Quando você quiser uma resposta específica, é melhor fazer uma pergunta factual ou apresentar a informação de outra forma.

Perguntas que Ajudem os Alunos a Aplicar os Princípios do Evangelho
É importante fazer perguntas que ajudem os alunos a aplicar em sua vida os princípios do evangelho. Eis alguns exemplos:
- Como essa promessa do Senhor já se cumpriu em sua vida?
- De que forma às vezes cometemos o mesmo erro que  as  pessoas desta história?
- Como a punição de Deus pode ser uma bênção para nós?
- Que circunstâncias atuais são semelhantes aos acontecimentos desta passagem das escrituras?
- Se você fosse esta pessoa, o que faria?
Peça aos alunos que deem exemplos de como eles ou outras pessoas aplicaram os princípios do evangelho em discussão. Conforme a orientação do Espírito, incentive-os a prestar testemunho dos princípios abordados.

Diretrizes Gerais para a Elaboração de Perguntas
Fazer Perguntas que os Alunos Consigam Responder
Não utilize perguntas para mostrar seu próprio conhecimento. Faça perguntas que levem seus alunos a refletir para dar as respostas.

Receber Respostas Incorretas de Forma Respeitosa e Educada
Às vezes, um aluno dá respostas incorretas ou que denotem pouco entendimento. Algumas pessoas do grupo talvez riam delas. Isso pode causar-lhe constrangimento e fazer com que ele deixe de participar no futuro, prejudicando seu aprendizado. Receba as respostas incorretas de forma respeitosa e educada. Certifique-se que a pessoa continue a sentir-se à vontade para participar. Você pode optar por tomar sobre si mesmo a responsabilidade, dizendo algo como: “Sinto muito. Acho que não fiz a pergunta de forma muito clara. Vou tentar novamente”. Ou pode ajudar a pessoa dizendo: “Talvez você esteja referindo-se a outra coisa” ou “Obrigado por tocar nesse assunto, mas acho que minha pergunta talvez não tenha sido muito clara”. Essas respostas ajudarão seus alunos a sentirem-se cada vez mais à vontade para participar, até mesmo quando acharem que correm o risco de dar uma resposta errada.

Esperar Respostas
Não fique preocupado se seus alunos permanecerem em silêncio por alguns segundos depois que você fizer uma pergunta. Não responda às suas próprias perguntas; dê tempo para seus alunos pensarem na resposta. Todavia, o silêncio prolongado pode ser um indicativo de que eles não entenderam a pergunta e de que você precisará reformulá-la.

Utilizar Perguntas Complementares
As perguntas complementares podem ajudar os alunos a pensarem mais detidamente sobre um princípio que estejam discutindo. Por exemplo, se eles sugerirem uma forma de aplicar uma história das escrituras, você poderia indagar: “O que mais podemos aprender com este relato?”

Dar a Todos a Oportunidade de Falar
A fim de incentivar a participação de mais pessoas, dirija algumas perguntas complementares aos alunos que ainda não se pronunciaram durante a aula. Se várias pessoas quiserem fazer comentários ao mesmo tempo sobre determinado assunto, diga algo como: “Primeiro vamos ouvir seus comentários e depois os seus”.
Assim, seus alunos vão manter a ordem, pois sabem que terão a oportunidade de falar.

Ajudar os Alunos a Prepararem-se para Responder a Perguntas
A fim de ajudar seus alunos a prepararem-se para responder a perguntas, informe-lhes, antes de iniciarem a leitura ou apresentação de algo, que vai pedir a participação deles ao final. (Ver o método explicado em “Ensinar a Partir das Escrituras”, nas páginas 55–56.) Você pode dizer, por exemplo: “Enquanto leio esta passagem, ouçam com atenção para poderem relatar o que mais lhes chamar a atenção” ou “Durante a leitura desta passagem, procurem compreender o que o Senhor está ensinando-nos sobre a fé”.

Evitar Perguntas que Criem Controvérsias ou Contendas
O Salvador disse: “Aquele que tem o espírito de discórdia não é meu” (3 Néfi 11:29; ver também os versículos 28 e 30.) Tenha o cuidado de não fazer perguntas que induzam a contendas ou ressaltem temas sensacionalistas. Não faça perguntas que suscitem dúvidas ou provoquem discussões que não edifiquem. Certifique-se de que suas perguntas promovam a unidade da fé e o amor. (Ver Mosias 18:21.) Quando houver discordância, empenhe-se para salientar os pontos consensuais e a doutrina correta.

Ocasionalmente, Fazer Perguntas que Induzam à Reflexão Silenciosa
Você pode, ocasionalmente, fazer perguntas para que os alunos ponderem em silêncio em vez de responder abertamente. Eis alguns exemplos:
- O que você já fez hoje para aproximar-se da vida eterna?
- Você deixou de fazer algo hoje que poderia aproximá-lo da vida eterna?

Formas Criativas de Utilizar Perguntas
Você pode guiar-se pelas sugestões a seguir para utilizar perguntas:
- Escreva perguntas em tiras de papel e coloque-as na parte inferior do assento das cadeiras. Em determinados momentos da aula, peça a cada pessoa que retire a pergunta de sua cadeira. Em seguida, peça-lhe que a leia e forneça a resposta.
- Peça a cada aluno que escreva uma pergunta baseada em um princípio do evangelho ou versículo das escrituras. Recolha as perguntas e discuta-as.
- Peça a alguns alunos que façam uma dramatização, assumindo o papel de pessoas mencionadas na lição, e deixe que os colegas lhes façam perguntas. (Ver “Dramatizações”, página 178.) As crianças, em particular, apreciam esse tipo de atividade.
- No decorrer da semana que preceder a aula, distribua perguntas a alguns alunos. Peça-lhes que se preparem para responder a elas durante a aula.
- Utilize as perguntas a seguir para discutir um princípio do evangelho: “O que já sabemos sobre este princípio?”, “O que queremos saber?” ou “O que aprendemos hoje?” Esquematize a lição pedindo aos alunos que respondam a essas perguntas e em seguida escreva suas respostas em três colunas no quadro-negro.
-  Escreva uma pergunta no quadro-negro antes do início da aula para que os alunos comecem a refletir tão logo cheguem.
- Peça aos alunos que respondam a perguntas encontrando e lendo escrituras ou hinos adequados. Peça-lhes que respondam a perguntas relatando exemplos de sua própria vida.
- Divida a classe em pequenos grupos. Dê a cada um deles perguntas para reflexão. Em seguida, peça a cada grupo que relate as respostas à classe.

Como é o mural da sala da sua Primária?

Olha que fofo é o mural na unidade da irmã Niki McDowell, que mora na Califórnia/EUA:
Há fotos das famílias da Ala ao redor de uma gravura do Templo de São Diego ...
 ... e no canto há uma área para o tema mensal, batismos, aniversários, avançamentos e um "cantinho do holofote" (spotlight) o qual trata de por em evidência uma família da ala a cada semana.
 

Muito bacana!!
As fotos encontrei no Sugardoodle.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Tempo de Compartilhar: 3ª semana de junho - Posso preparar-me agora para ser digno de entrar no templo.


Semana 3: Posso preparar-me agora para ser digno de entrar no templo.

Identificar a doutrina (cantar um hino): Peça às crianças que ouçam e descubram qual é seu dever sagrado enquanto cantam a primeira estrofe de “Eu Gosto de Ver o Templo” (MC, p. 99). Diga às crianças que elas podem preparar-se agora para entrar no templo quando forem mais velhas.
Incentivar a compreensão (discutir sobre dignidade): Mostre a gravura de um templo. Explique que, por ser o templo um lugar sagrado, somente as pessoas dignas podem entrar. Diga às crianças que viver os padrões de Para o Vigor da Juventude vai nos preparar para ser dignos. Escreva alguns dos padrões em tiras de papel. Divida as crianças em grupos e dê uma tira de papel a cada grupo. Peça a cada grupo que se levante e explique como viver aquele padrão vai prepará-los para serem dignos de entrar no templo.
Incentivar a aplicação (fazer um jogo): Em folhas de papel separadas, desenhe gravuras de uma boca, de olhos, ouvidos, mãos e pés (há modelos desses desenhos disponíveis em sharingtime.LDS.org). Enquanto a pianista toca “Eu Gosto de Ver o Templo”, peça às crianças que passem os desenhos umas para as outras. Quando a música parar, peça às crianças que estão segurando os desenhos que digam uma coisa que podem fazer com aquela parte do corpo para se preparar para ir ao templo (por exemplo, com a boca elas podem orar, falar com gentileza e dizer a verdade). Repita a atividade tantas vezes quanto o tempo permitir.


Identificar a doutrina: Coloque um cartaz que diga "Qual é meu dever sagrado?". Pergunte o que é um dever sagrado. Pergunte se alguém lembra qual canção cantamos domingo passado. Se necessário, dê uma pista: "Um dia eu hei de entrar". Veja se alguém consegue pensar nas palavras do hino e lembrar qual é nosso "dever sagrado". Cante a segunda estrofe do hino e siga com a sugestão oficial do esboço.
Incentivar a compreensão: Coloque a gravura de um Templo no quadro. De preferência, um templo próximo de onde você mora. (A gravura pode ser encontrada em www.sharingtime.lds.org. ou usar a gravura do Templo de Salt Lake City que o pessoal do Hatch Patch disponibilizou aqui). Recorte e distribua pegadas. Em cada uma delas está escrito um dos padrões do evangelho listados em "Para O Vigor da Juventude". 
Hatch Patch também disponibilizou aqui a gravura de pegadas em branco. Vocês podem imprimir e depois escrever à mão ou usar um programa de computador. Ou podem usar as que eu fiz (as gravuras são daqui):
 




Chame uma criança por vez. Diga-lhes para virem à frente, lerem o que está escrito na pegada e colocá-la no quadro, no lado oposto ao Templo. Você estará montando o jogo. As pegadas precisam conduzir ao Templo. A medida que as crianças colocarem as pegadas, pergunte como viver aquele padrão as ajudará a ir ao Templo.
Continue até que todas as pegadas estejam no quadro. Divida a Primária em dois grupos.Você vai precisar de um dado (molde aqui). Recorte as gravuras das crianças encontradas aqui, e coloque-as sobre a primeira pegada. Elas serão as peças a serem movidas em direção ao Templo. Faça com que os times se revezem rolando o dado e movendo as gravuras em direção ao Templo. Quando pousarem sobre uma pegada, siga o esboço ao pedir que o time explique como viver aquele padrão vai prepará-los para serem dignos de entrar no templo. Continue o jogo até que um time alcance o Templo primeiro.
Incentivar a aplicação: siga a sugestão do esboço usando as gravuras encontradas aqui ou os cartões abaixo.